domingo, 20 de dezembro de 2009

Prisões de viagens...

Alguém depois de ler este post pode achar que sou doido, ou que tô lesando demais, mas o fato é que ás vezes a gente precisa de momentos sozinhos, seja tomando um café, seja no banheiro fazendo o um ou dois ou o três ou o quatro (quem sabe..), num boteco. Não importa a posição em meridianos ou paralelos e sim alguma coisa que esteja pensando pois só o nosso corpo fica lá, o pensamento vai saber onde está.




Por diversas situações nos encontramos assim. Acordando cedo, tomando nosso café e um pensamento puxa o outro e quando nos damos conta já estamos longe sem sair da nossa cadeira. Pensamos em futebol e os diversos "se's" do se time na temporada como "se jogasse aquele jogo seriamente" "se não tomasse aquele gol besta" e mais algumas coisas que seu time deixou de fazer ou fez, filmes que estão em cartaz e aquela mostra de cinema francês que você perdeu ou assistiu, amigos que você vai encontrar ou que faz tempo que não encontra, coisas fúteis como Big Brother Brasil ou A Fazenda, coisas sérias como acordos climáticos, vodka e cerveja e a decisão de ter uma amnésia alcoólica e por aí vai.

Se alguém lhe perguntar algo você responderia o quê? Como não estamos prestando atenção na pergunta mudaríamos de assunto na mesma hora... falaríamos sobre dinheiro na cueca, panetone, o lixo que tem que ser colocado prá fora, que o papel higiênico está acabando, etc. Enfim se a nossa viagem pertencesse ao mundo real, teríamos a sensação de que somos retardados ou mesmo seríamos taxados de "esquisitos" pelas outras pessoas.



Portanto, esta colcha de retalhos que vem a nossa cabeça de vez em quando é uma certa prisão que nos faz parecer sorumbáticos, tristes ou até mesmo alegres, e vir a sentir os mais diversos sentimentos. Então se você vê alguém assim sem motivo algum pode ser que ela está presa nesta colcha de retalhos de pensamentos e ela não vai te falar tudo...

São mais remendos de fragmentos que deixo por aqui...

Fui!

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